Mezzo-soprano
Graduada em canto lírico pelo Conservatório Brasileiro de Música com especialização na Accademia Musicale Chigiana em Siena, Itália. Seus papéis incluem Dorabella em Cosi Fan Tutte e Cherubino em As Bodas de Fígaro, de Mozart, Charlotte em Werther, de Massenet, Nicolete em O Amor das Três Laranjas e Carmen de Bizet. Cantou na ópera Rigoletto, premiada produção de Jorge Takla, sob a regência do maestro Roberto Minczuk, no Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente cantou na ópera Auto da Compadecida, com texto de Ariano Suassuna e música de Tim Rescala, nas temporadas de 2022 e 2023 da Orquestra Ouro Preto, sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo e também participou do 24° e 25° FAO Festival Amazonas de Ópera interpretando a personagem Mrs. Sedley, da ópera Peter Grimes, de Britten, sob a regência do maestro Luiz Fernando Malheiro.
Soprano
Reconhecida pela beleza e refinamento do timbre, atua nas principais salas de concerto do Brasil em galas, concertos e óperas, como Faust (Gounod), Carmen, (Bizet), Turandot (Puccini), Fidelio (Beethoven), Falstaff (Verdi), O Anão (Zemlinsky), O Caso Makropulos (Janacek), Götterdämmerung e Das Rheingold (Wagner), Jenufa (Janacek), Jupyra (Braga), O Caixeiro da Taverna (Bernstein) em papel criado para ela. Fez a estréia brasileira de O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu (Nyman).
Tenor
Já participou de mais de 40 óperas, concertos, musicais, novelas, shows e espetáculos. Cantou no Teatro Alla Scala de Milão Fausto e Romeo e Julieta, de Gounod. Em Berlim, com Anna Netrebko, fez Des Grieux em Manon (Massenet), sob a regência de Daniel Barenboim. No Theatro Municipal de São Paulo, foi Vado, na estreia mundial de Navalha na Carne, baseada na peça homônima de Plínio Marcos, com música de Leonardo Martinelli. Com o maestro Rubens Ricciardi realiza o projeto Canto Brasileiro, pesquisa de resgate das raízes do canto no Brasil. Em 2022, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, volta a interpretar o seu primeiro grande papel, Don Ottavio, que estreou há 31 anos atrás também no TMRJ, no Don Giovanni de Gianni Ratto, regido por Henrique Morelenbaum.
Tenor
Um dos mais importantes cantores líricos de sua geração, atua nas principais salas de concerto do Brasil, América Latina e Europa. Fez Le Villi, Turandot e Tosca (Puccini), Carmen (Bizet), Katia Kabanová (Janáček) Adriana Lecouvreur (Cilea), Requiem (Verdi), A Midsummer Night’s Dream (Britten), Ariadne auf Naxos (Strauss), Rusalka (Dvorák). Participou da estreia europeia de Pedro Malazarte (Guarnieri) no Feldkirch Music Festival. É Embaixador do Turismo do Rio de Janeiro e Cidadão Honorário Carioca, pela Câmara de Vereadores da capital. Desde 2022, é Diretor Artístico do TMRJ.
Baixo-barítono
Um dos mais completos artistas brasileiros, detentor do Prêmio Carlos Gomes, maior láurea do Canto Lírico nacional. Vencedor de 10 primeiros prêmios em concursos de canto, possui mais de 80 papéis protagonistas em óperas. É o único cantor brasileiro a interpretar Wotan/ Wanderer no ciclo integral wagneriano O Anel do Nibelungo. Professor Adjunto da FAMES, coordena os cursos de Pós-graduação do Coletivo das Artes, espaço de artes dirigido por ele e pela cantora lírica Adalgisa Rosa onde desenvolvem programas de formação de jovens cantores.
Regente
Jésus Figueiredo é Maestro Titular do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde trabalha desde 1999 atuando também com a Orquestra Sinfônica na preparação de Óperas, e na regência de Concertos e Balés. É bacharel em Regência Orquestral, em Órgão de Tubos e Mestre em Acústica Musical pela Escola de Música da UFRJ, onde tem sido por diversas oportunidades, Professor Substituto de Regência Orquestral.
Em 2010, ganhou o prêmio de primeiro lugar em regência de Ópera na 4ª Edição do Concurso Nacional da Ópera de San Juan, na Argentina. Já regeu diversas orquestras como a de Câmara do Amazonas, a Sinfônica de Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica do Ceará, a Sinfônica de Barra Mansa, a Acadêmica do Teatro Colón de Buenos Aires, a da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), a da Ópera de San Juan (Argentina), a Sinfônica da UFRJ, a Sinfônica Nacional da UFF, a Sinfônica Brasileira e a Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outras.
Em 2012, junto a Orquestra Sinfônica Brasileira O&R, regeu o Concerto Lírico Comemorativo dos 80 anos da ABAL (Associação Brasileira dos Artistas Líricos), em 2013, com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, regeu o Concerto de 80 anos do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 2015 a Petit Messe Solennelle de G. Rossini, e em 2016 a Missa de Glória de G. Puccini, além do Stabat Mater e o Te Deum de G.Verdi.
Além das operas, vem se dedicando também aos Balés, e sob sua regência já dançaram a Cia Brasileira de Balé, a Escola do Teatro Bolshoi do Brasil e o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em títulos como Les Sylphides (2007) de Chopin, O Quebra-Nozes (2007, 2012-2013) de Tchaikovsky, Coppélia (2008 e 2012) de Leo Delibes, Don Quixote (2010) de Minkus, e Catulli Carmina (2014) de Carl Orff.
Em 2013 assumiu a Direção Musical e Regência Titular do Coro da Associação de Canto Coral, que tem se mantido com grande destaque no cenário musical brasileiro. Em 2014 assumiu a direção musical do projeto Ópera do Meio-Dia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, levando ao público seis diferentes títulos naquela temporada. E em 2016, deu início ao estudo em cooperação com a Fundação Getúlio Vargas sobre a Cadeia Produtiva da Música Clássica no Brasil.
Regente
Graduou-se em regência Orquestral pela UFRJ, orientado por Ernani Aguiar e Tobias Volkmann. É formado no Curso Livre de Técnica de Regência Coral pelo Os Seminários de Música Pro-Arte, onde estudou com Carlos Alberto Figueiredo. É mestrando em Teoria e Prática da Interpretação no PPGM-UNIRIO, sob orientação de Ingrid Barancoski.
Em 2019, foi diretor musical e regente da ópera infantil “La belle lisse poire du Prince de Motordu”, no Teatro Riachuelo - Rio de Janeiro, com a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. A realização do espetáculo foi uma parceria entre a Aliança Francesa, Liceu Molière, Consulado Geral da França no Brasil e Ação Social pela Música do Brasil, como parte do Festival Ópera na Tela.
Entre 2018 e 2019, foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Cesgranrio. Entre 2015 e 2017, trabalhou como maestro interno e pianista ensaiador no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em várias montagens.
Em 2012, regeu "Così fan tutte", de Mozart, com a Orquestra Sinfônica da UFRJ, coro e solistas, com direção musical de André Cardoso e direção cênica de André Heller-Lopes, no Teatro Municipal de Niterói e no Teatro Trianon (Campos dos Goytacazes, RJ).
Foi diretor musical, regente e arranjador do musical "Os Miseráveis", em 2013, premiado no 1º Prêmio de Teatro Yan Michalski. Pela UNIRIO, regeu a temporada de ''O livro de Mormon'' na Cidade das Artes, com direção de Rubens Lima Jr. Em 2019, foi regente substituto da temporada de "Peter Pan, um musical da Broadway", na Cidade das Artes.
No teatro, destacam-se seus trabalhos como diretor musical e ator do grupo Os Trágicos, com passagens pelo Festival Brics, em Moscou (Rússia) em 2018, e pelo Japão, em turnê por cinco cidades no ano de 2019.
Entre 2014 e 2015, foi diretor musical do Núcleo Complexo do Alemão da Ação Social pela Música do Brasil, tendo regido orquestras infanto-juvenis em apresentações na Igreja da Candelária, CCBB-RJ e outros espaços.
Violinista
Estreou em 1988, aos treze anos, em Baden-Baden, Alemanha, apresentando o Concerto para Violino nº 5 de Henri Vieuxtemps, com a Orquestra Filarmônica de Baden-Baden. Desde então ele atua em toda a Europa, Ásia, América do Norte e do Sul.
Aos doze anos, Kameda se matriculou na Universidade de Música de Karlsruhe, na Alemanha, e estudou com o professor Josef Rissin. Em 1993, o violinista e maestro Pinchas Zukerman o convidou para trabalhar com ele na Manhattan School of Music, em Nova Iorque. Vencedor do Concurso Internacional de Violino Henryk Szeryng, no México, em 1997, o violinista é reconhecido pelo público e colegas internacionais como um dos principais violinistas da atualidade.
Como solista, já se apresentou com algumas das principais orquestras do mundo, incluindo a Staatskapelle Dresden, a Orquestra Sinfônica de Berlim, a Orquestra Sinfônica de Hamburgo, a Rádio Austríaca e a Orquestra Televison, a Orquestra Belga de Rádio e Televisão, Orquestra Sinfônica de Osaka, Orquestra Filarmônica de Israel, Orquestra Filarmônica do Japão, Orquestra de Câmara de Zurique, Orquestra Sinfônica de Nordhausen, Orquestra Sinfônica do Estado Mexicano, Cidade do México Orquestra Filarmônica, Filarmônica da Câmara de Tóquio e Orquestra Sinfônica da Venezuela, entre muitas outras.
Aclamado pela imprensa mundial, já recebeu elogios de importantes veículos. Na Alemanha, a Revista Scala disse que Kameda “soa como Heifetz” e o Frankfurter Allgemeine Zeitung exclamou que ele é “milagroso”. No Japão, a revista de música Ongaku no Tomo escreveu que ele tem um “som incrível”. Nos Estados Unidos, o jornal Deseret News de Salt Lake City ficou impressionado com seu “desempenho inacreditável”. Ele é “um dos melhores nesta órbita”, bradou El Dia do México. No Brasil, a Zero Hora publicou que “seu Stradivarius se transformou em um Violino Mágico” e, em Israel, “... mesmo entre os brilhantes e promissores, há um destaque”, escreveu o jornal Yedhiot Ahronot.
Kameda lecionou na Universidade de Artes de Zurique de 2004 até 2009. Em 2010, ele aceitou seu cargo atual como professor de violino na Universidade de Música Detmold. Koh Gabriel Kameda se apresenta com um violino "Holroyd", feito por Antonio Stradivari em Cremona 1727 e usa um arco fabricado pelo francês Eugène Sartory.
Violinista
Nascido em Roma, formou-se com o título de Mestre em 1992, na Universidade de Música Mozarteum, de Salzburg, na classe do violinista Ruggiero Ricci. Continuou seus estudos com renomados violinistas como Boris Belkin, Salvatore Accardo e Rodolfo Bonucci.
Apresentou-se como solista frente a várias orquestras como, Orquestra de Câmara de Budapest, Salzburg Chamber Soloists, Philadelphia Virtuosi, London Mozart Players, Orquestra de Câmara de Berlim, Orquestra Sinfonietta Salzburg, Bachiana Filarmônica, Sinfônica de Vaasa (Finlândia), Sinfônica de Guayaquil, Sinfônica Nacional do Equador, Orquestra L´Armonica Temperanza di Roma, Filarmônica Siciliana, Tblisi State Chamber Orchestra (Georgia), e com a maioria das orquestras sinfônicas do Brasil.
Participou com concertos em diversos festivais como no Festival de Verão de Salzburg em um concerto de música de câmara com a cantora Jessye Norman, Festival de Música de Edimburgo, nas Semanas Filarmônicas de Salzburg com integrantes das Orquestras Filarmônica de Viena e de Berlim, Festival Mozart de Tóquio, e no Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Gravou vários CDs pelos selos Kreuzberg Records (Alemanha), Nami Records (Japão) e Classic Sound (Áustria). A sua discografia inclui CDs gravados com o Mozarteum Quartett, com quartetos e quintetos de Mozart com o clarinetista Wenzel Fuchs da Filarmônica de Berlim, um CD de violino e violão com um arranjo dos Quadros de uma Exposição de Mussorgsky e outro com peças virtuosísticas para violino e piano.
Em 2018, foi convidado para ser o diretor artístico do 1º Festival Música no Forte em Fernando de Noronha e do Festival Música na Serra Dourada. Vive em Goiânia (GO) desde 1997, onde é professor de violino na Universidade Federal de Goiás. Entre 2012 e 2017, assumiu o mesmo cargo na Orquestra Filarmônica de Goiás, sendo um dos responsáveis pela sua restruturação e pelo seu desenvolvimento artístico. Em reconhecimento pelas suas realizações na área da música, recebeu em 2006, o título de Comendador da Ordem do Mérito Anhanguera, outorgado pelo Governo do Estado de Goiás.
Violinista
Clovis Pereira Filho nasceu em 1966 na cidade do Recife.Filho do compositor Clovis Pereira, iniciou seus estudosaos oito anos no Conservatório do Recife com o professorEmílio Sobel. Em 1978, transferiu-se para João Pessoa epassou a ter aulas com o Professor Leopoldo Nogueira,após vencer o concurso dePiracicaba, em 1983,transferiu-se para o Rio de Janeiro para a classe de violinodo professor Paulo Bosísio.
Em 1984, venceu em 1º lugar um concurso público paraingressar como membro efetivo da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal tornando-seo mais jovem violinista a integrar o corpo artístico destaOrquestra. Em 1986, mudou-se paraaAlemanha para ter aula com o Prof. HelfriedPfister, assistente do Prof. Igor Ozim, em Colônia.Em 1988, ingressou por concurso na classe da Prof. EdithPeinemann, onde obteve seu Bacharelado na EscolaSuperior de Música e artes Cênicas de Frankfurt sobre oMeno. Em 1992, foi agraciado com uma bolsa de estudosdo KAAD (Katholische Akademische Austaschdient)e,logo em seguida, na classe da Prof. Ida Bieler (Meloskvartett), onde finalizou seus estudos de Mestradona Escola Superior de Música Robert Schumann emDüsseldorf.
Em 1995, venceu o concurso para o posto de segundo Spallada Orquestra da Rádio daDinamarca sob a regência do Maestro Adam Fischer.Em 2003, assumiu o cargo de solista na OrquestraSinfônica Brasileira(OSB).Nos últimos anos, tem realizadodiversos projetos de Música deCâmara e gravações com orquestras,como Brazil Consorte, Orquestra Virtuosie Orquestra SinfônicaBrasileira. Em 2014, tornou-se Spalla da Orquestra SinfônicaMunicipal da Cidade de João Pessoa, cargo que ocupajunto a OSB.
Violinista
Professor de violino da UNICAMP, Adonhiran Reis iniciou-se no instrumento com Marie Christine Springuel e Paulo Bosisio, estudando posteriormente em Paris como bolsista da Fundação Vitae. Adonhiran se apresenta regularmente nos principais palcos e festivais do Brasil, e em países como França, Alemanha e Tunísia, ao lado de artistas como Antonio Meneses, Bruno Giuranna e Hagai Shaham. Entre os anos de 2018 e 2020 foi professor de violino da UFMG. Em paralelo à docência, também é membro do Quarteto Carlos Gomes, com o qual lançou três discos pelo Selo SESC, apresentando obras de Nepomuceno, Levy, Gomes, Velásquez (prêmio Bravo! de melhor disco erudito do ano de 2018), além de um disco com Guinga. O Quarteto Carlos Gomes também mantém desde 2017 uma parceria com a Editora da Osesp, com a edição de partituras de obras brasileiras para a formação.
Violinista
Nascido no morro da Mangueira no Rio de Janeiro, Nathan Amaral tem se destacado como solista nos palcos do mundo inteiro, tem sido convidado para concertos e festivais em Vermont nos EUA (Yellow Barn), Open Chamber Music in Prussia Cove (England), Berlim Philharmonie, Ilumina Music, entre outros.
Orientado pela violinista Midori Goto, Nathan foi escolhido através de concurso para representar sua classe em concerto solo com a Jenaer Philharmonic em Weimar na Alemanha, o que é um dentre os concursos internacionais onde Nathan tem sido premiado com o 1ºlugar, assim como o prêmio clássico em Vienna (Wiener Klassik Preis), Die Besten zum Schluss e Ruggero Ricci 2nd prize.
Dentre os concursos nacionais, o violinista conquistou o maior prêmio concedido a um jovem músico no Brasil, o Eleazar de Carvalho pela Fundação OSESP, dentre outros como Waslau Burkowski em curitiba e concurso Paulo Bosisio.
Nathan hoje vivem em Salzburg na Áustria e toca num violino italiano de 1770, Carlo Ferdinand Landolfi como prêmio concedido por um doador particular.
Pianista
Único aluno na história da universidade brasileira a graduar-se com grau máximo em piano e violino pela Escola de Música da UFRJ, após uma passagem de três anos pela Faculdade de Engenharia, aos 20 anos optou pelo piano, seguindo orientação do grande pianista brasileiro Jacques Klein, com quem estudaria por quatro anos. Durante esse período, para pagar os estudos, foi violinista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e, complementando sua formação no Brasil, teve aulas em Viena com Bruno Seidlhofer e Dieter Weber. Em 1972 conquistou, por unanimidade, o Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Piano Busoni, em Bolzano, Itália. Em 1981, radicou-se em Londres e desde então cumpre uma carreira internacional que o levou a teatros como o Scala de Milão, o Concertgebouw de Amsterdã, o Symphony Hall de Chicago, o Théâtre des Champs-Elysées, em Paris, o Gewandhaus de Leipzig, o Teatro La Fenice de Veneza, o Royal Festival Hall, o Barbican Center e o Royal Albert Hall. Ao longo de sua carreira, se apresentou em mais de 4.000 recitais e foi solista de orquestras como a Filarmônica de Londres, Royal Philharmonic Orchestra, Philharmonia Orchestra, Orquestra de Cleveland, da Filadélfia e a Filarmônica de Los Angeles, atuando ao lado de regentes como Yehudi Menuhin, Kurt Masur e Wolgang Sawallish. Integrou o Trio Amadeus, formado pelo violinista Norbert Brainin e pelo violoncelista Martin Lovett, membros do célebre Quarteto Amadeus. Após mais de vinte anos em Londres, transferiu-se em 2004 para os Estados Unidos, para assumir uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Na Inglaterra, lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music, onde recebeu a comenda de “Fellow Honoris Causa”. Entre suas gravações, destaca-se sua versão das Variações sobre um Tema de Haendel, de Brahms, registrada para o selo VOX, além de um CD com obras de Liszt para o selo Naxos, que chegou a ocupar durante quatro meses os primeiros lugares das listas dos mais vendidos na Inglaterra. Para o selo sueco BIS, gravou um CD dedicado à música brasileira - “Brasiliana – Três Séculos de Música do Brasil”. No Brasil, gravou os concertos de Rachmaninoff com a Orquestra Sinfonica do Estado de São Paulo regida pelos maestros John Neschling e Jan Pascal Tortelier. O crítico Steve Smith do New York Times definiu a arte de Cohen: “Com uma técnica infalível, sua performance foi um modelo de equilíbrio e de imaginação.” Yehudi Menuhin, um dos maiores músicos de todos os tempos, foi mais longe: “Arnaldo Cohen é um dos mais extraordinários pianistas que já ouvi”.
Pianista
Londrinense, após completar o curso de Medicina,foi bolsista do governo alemão na Hochschule fuer Musik und Theater em Hamburgo,onde terminou seus estudos de pós-graduação. Prêmiado em vários concursos internacionais: Gina Bachauer (USA), Gulbenkian (Portugal), Viotti (Italien), foi solista de importantes orquestras: Berlin, Budapest, Caracas, Santiago do Chile, Göteborg, Hamburg, Köln, Montevideo, Roma, São Paulo e importantes orquestras nacionais. Gravou em quase todas as rádios européias e tocou com regentes como Moshe Atzmon, Heribert Beissel, Michael Gielen, Isaak Karabchevsky, Michail Jurowski, John Neschling e Gustavo Dudamel. No Brasil, tocou sob a regência de Norton Morozowicz, Osvaldo Colarusso, David Machado, Aylton Escobar e Alessandro Sangiorgi, entre outros. Entre seus companheiros de música de câmara registramos o violinista Kolya Blacher, o baritono Tom Krause, Antonio Menezes, o contrabaixista Ludwig Streicher, Auryn String Quartett assim como o Moscow Wind Quintet. Como intérprete de Mozart participou dos principais festivais alemães como: Augsburger Mozartfest, Kissinger Sommer, Klavierfestival Ruhr, Schwetzinger Festspielen, Würzburger Mozartfest e Schleswig-Holstein Musikfestival, tendo gravado em CD ocitado compositor com a Orquestra de Camara Filarmônica de Berlim. Seus CDs são lançados pela BMG/Arte Nova e Klavier Records (USA). É Professor Catedrático na Hochschule für Musik und Theater Hamburg assim como na Martin-Luther-Universität Halle-Wittenberg. É Diretor Artístico do Festival de Música de Londrina.
Pianista
Radicada no México, a atividade pianística de Monique Rasetti se desenvolveu através de um grande número de recitais e concertos em importantes festivais de música na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Foi solista de várias orquestras no México, como Filarmônica de Querétaro, Juvenil Carlos Chávez, Sinfônica da Universidade Autônoma de Nuevo León, Sinfônica da Universidad de Guanajuato, Sinfônica Nacional, no Brasil e na Europa.
Monique Rasetti gravou vários discos compactos. Entre eles, os que mais se destacam são: músicas para dois pianos com a pianista Mar Barrenechea; obras para piano solo de Fanny Hensel-Mendelssohn; e música de câmara tocada pelo Trios Témpori (violino, violoncelo e piano).
Paralelamente às suas atividades de concertista, Monique exerce cargo de professora titular da Faculdade de Música da Universidade Nacional Autônoma do México. É também fundadora e diretora do Festival Internacional Divertimento que ocorre na Cidade do México.
Violonista
Violonista e compositor nascido em Passo Fundo, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços”,e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. Sozinhono palco, é capaz de levantar em êxtase platéias das mais especializadas e de emocionar o grande publico aos mais apurados ouvidos. Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Todo reconhecimento que recebe é apenas um reflexo do que ele leva ao seu público, recriando a magia da música em seu toque, passando pelo seu corpo e transformando-se quase milagrosamente. Considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro, Yamandu Costa é uma referência mundial na interpretação da nossa música, a qual domina e recria a cada performance, inclusive em suas composições.
Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da músicabrasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino.Em 2012 ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida.
Violoncelista
Nascido em San Miguel de Tucumán, Argentina. Iniciou seus estudos de violoncelo aos 8 anos de idade, no Conservatório de Música de Tucumán, diplomando-se como Professor de Teoria e Solfejo e de Violoncelo. Foi solista da Orquestra Sinfônica da Universidade (UNT) e da Orquestra Estable da Província de Tucumán, onde atuou também, como professor e camerista. Em 1985, foi Spalla da Orquestra Latino-Americana de Juventudes Musicais, em Montevidéu, no Uruguai.
Reside desde 1986 no Rio de Janeiro onde desempenha até hoje a função de Concertino do naipe de violoncelosda Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 1999, foi convidado a ser monitor da Orquestra Jovem da OSB. Exerce função como professor, camerista e como artista convidado de outras Orquestras, como Pro-Música, Sinfônica de Campinas e Sinfônica Nacional.
É membro fundador do Rio Cello Ensemble com o qual já fez turnês pelo Brasil e pelo exterior, em países como Inglaterra, França, Dinamarca, Portugal e Argentina, realizando também várias gravações de CD, Rádio e Televisão. Desde 1995 é músico participante e colaborador na realização do Rio Internacional Cello Encounter no Rio de Janeiro.
Foi Diretor Musicale Maestro do núcleo Complexo do Alemão do projeto Ação Social pela Músicade 2011 a 2013. Atualmente participa do projeto nos núcleos de aprendizado musical do Rio, de João Pessoa e de Ji-Paraná, como professor. Além disso, também é professor do naipe de violoncelos da Orquestra de Barra Mansa e Concertino dos violoncelos da Orquestra Sinfônica Brasileira–OSB.
Violoncelista
Formada em Bacharelado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro na classe do professor Hugo Pilgerno ano de 2013. Pós Graduada em Música de Câmara, atualmente está concluindo o Mestrado Profissional pela mesma. Professora de violoncelo desde 2009 no Projeto Ação Social Pela Música do Brasil, hoje coordena um dos núcleos do projeto em Rio das Pedras. Atuou como violoncelista nas principais orquestras do Rio de Janeiro e em grandes musicais. Em dezembro de 2019 foi aprovada em segundo lugar no concurso da Universidade Federal Fluminensepara a Orquestra Sinfônica.
Violista
Após uma jornada multidisciplinar no campo da viola, Estevan Reis é desde novembro de 2018 o segundo solista do naipe de violas da Orquestra da Ópera Nacional de Montpellier.Nascido no Brasil em 1983, de origem franco-brasileira, Estevan iniciou seus estudos musicais no Rio de Janeiro e depois continuou na França, Dinamarca e Espanha.Durante seus estudos na Espanha, ganhou uma menção honrosa do júri do concurso de música de câmara das Jeunesses Musicales da Espanha em Vinaros em 2009.
Sua carreira profissional começou na Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no período de 2011 a 2016. Ao mesmo tempo, de 2014 a 2016, foi violista do Quarteto Radamés Gnattali, grupo indicado ao Latin Grammy 2012e especializado em músicacontemporânea Brasileiro. Por vezes o quarteto atuou como grupo solista com orquestra e também se apresentando nos mais variados festivais de música do Brasil, além de gravar CDs e um DVDs. Entre 2016 e 2018, foi violista da Orquestra de Ópera do Palau des Arts, Reina Sofia, em Valência, na Espanha, onde trabalhou ao lado de grandes artistas.
De acordo com sua vocação educacional, foi professor do projeto social Ação Social pela Música, adaptado do famoso sistema venezuelano El Sistema, nas favelas do Rio de Janeiro. Posteriormente se tornou professor interino de Viola e Música de Câmara no programa de Mestrado do Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro em 2014.Essas duas experiências o ajudaram a entender as demandas do ensino em todas as idades.Além disso, os concertos educacionais interativos realizados pelo Quarteto Radamés Gnattali permitiu-lhe tocar em mais de quarenta escolas municipais enquanto atravessava o Brasil para crianças de todas as idades.
Entre suas atividades atuais, dedica-se ao trio de cordas Tricorde em Montpelliere ao Projeto Valencia Baryton, do qual também é membro fundador desde 2018, composto por um baryton, uma viola e um violoncelo.
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